sábado, 30 de abril de 2016

Vai Um Empurrãozinho?

"Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele."


Disseram-me que eu sou conservador (já citei aqui sobre nosso hábito de nomear as coisas). Pensei bastante sobre o assunto e cheguei a conclusão de que toda a humanidade é conservadora. Acredito que a questão esteja relacionada aos limites. Se alguém estiver preparado para qualquer tipo de consequência, então eu acreditarei que essa pessoa é uma genuína revolucionária, progressista, ou seja lá qual for o melhor antônimo para conservadorismo. Convenhamos, existem preços que não pagamos. Sem falar da nossa busca descomunal pelo conforto, que eu também interpretaria como propensão a inércia, intimamente relacionado a conservadorismo. Então, questiono-me, sabemos mesmo o que é ser conservador?

Talvez eu tenha sido intitulado desta maneira em virtude de algumas ideias (eu diria perguntas) que lancei textos atrás. Porém, não trata-se de defender ideologias, trata-se sim de ter percebido que algumas questões, que pareciam ter sido respondidas há décadas, ainda continuam com lacunas capitais.

Para dar um exemplo bem prático, eu vou compartilhar um vídeo que resume essa minha observação, de que várias perguntas fundamentais ainda continuam sem respostas. E é por causa de vídeos como este (na maioria das vezes por causa de leituras) que contesto a realidade que nos apresentam, fazendo com que eu volte às questões supostamente respondidas, talvez por isso insinuando que eu seja conservador. E como o vídeo tem 20 minutos, eu vou tentar escrever pouco, afinal de contas, há muito o que conferir nas timelines das redes sociais. Não podemos desperdiçar nosso precioso tempo, certo?

Desviando: Fiquei espantando com a nova tecnologia de alguns celulares (não sei se é nova mesmo, as coisas acontecem mais rápido do que consigo acompanhar). Ela chama-se "Peek and Pop" e permite que o usuário espie o conteúdo de um website antes de acessá-lo, para ver se é algo que interessa mesmo. Com essa funcionalidade o usuário também pode visualizar fotos enquanto tira outras, espiar os emails e um endereço no mapa sem sair do aplicativo que estiver usando. Ou seja, o nosso imediatismo não está mais tolerante a velocidade do toque dos dedos, precisamos dar um jeito de descobrir o conteúdo que está lá sem ter que acessá-lo. O que pode ser mais rápido do que o mais rápido?

Desviando do desvio: É interessante como algumas coisas evoluem para a simplicidade e outras para a complexidade. O primeiro videogame que lembro-me ter tido contato possuía um controle com apenas um botão e um direcional. Anos mais tarde, outro videogame com o qual me diverti possuía dois botões e um direcional. O terceiro tinha três botões e um direcional. O quarto na linha do tempo possuía seis botões e um direcional. Já o último e ainda atual, que levei anos para criar coragem de enfrentar, possui um monstruoso, assustador e intimidante controle de oito botões e três direcionais, sendo que dois dos direcionais também servem como botões, portanto 10 botões ao todo. Dirigir os carros da atualidade é bem menos traumático, são só "dois botões" e um "direcional".

Voltando tudo: Apenas para introduzir o assunto do vídeo abaixo, o enigma tratado é a informação. É dito que se pudermos responder qual a origem da informação no Universo, então poderemos responder qual é a origem da vida. Por enquanto, qualquer teoria parece ser mera especulação. O vídeo explica que são necessários muitos dados codificados para criar um único ser vivo (isso mesmo, o DNA). Por isso, levantou-se essa questão, qual a origem de toda a informação que existe biologicamente codificada no Universo? Você verá muita analogia e muita estatística na tentativa de chegar a alguma conclusão. A propósito, lembrei-me de já ter citado aqui que gostaria de saber a opinião de alguns matemáticos dos bons sobre algumas teorias.


Mas calma lá, a pergunta sobre a origem da vida já não foi respondida? (OK, concordo, eu vou reformular) A pergunta sobre a origem da vida já não possui uma linha de estudo e raciocínio bem definida? Por que existem cientistas revendo tudo, a partir de outra diretriz, desconsiderando o que se tem por verdade? Pois bem, não estou interessado na resposta para a origem da vida (não neste texto). O que quero ressaltar é que existem coisas aceitas como verdade apenas porque sempre foram ditas, porque crescemos ouvindo-as como a resposta correta. Tente falar para crianças de 10 anos de idade que existiu uma época em que internet e celulares não existiam. Veja a cara que elas vão fazer. Eu posso apostar que você vai ter que dar alguma explicação junto. Aliás, já falei aqui sobre a dificuldade de pensar em algo diferente quando todos dizem, ouvem e veem a mesma coisa desde sempre.

A pergunta que interessa, o que mais no nosso mundo é repetido tantas vezes, desde que nos conhecemos por gente, que acaba passando por verdade, por necessário e essencial? Um estado de imersão tão profundo, e as vezes aparentemente proposital, para permanecermos distraídos, assim não percebemos que não teremos outra chance. Você não tem a sensação de que está sendo iludido? Pois eu tenho, todos os dias.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Ao Infinito e Além

"Tão correto e tão bonito, o infinito é realmente um dos deuses mais lindos."


Já ouviu falar sobre os paradoxos de Zenão? Ele, o Zenão, tentava provar através de dialética que conceitos de multiplicação, divisão e movimento eram absurdos. Por exemplo, imagine um velocista percorrendo determinada distância. Durante o percurso, ele terá que passar pelo ponto que corresponde metade do caminho, depois pelo ponto que corresponde 2/3 de todo o trajeto, depois 3/4, depois 5/6, depois 30/31, depois 199/200, depois 5647/5648 e assim sucessivamente. Ou seja, o velocista terá de percorrer infinitos pontos no espaço, o que nos faz concluir que ele nunca chegará ao ponto final. Quanto mais ele tenta se aproximar, mais a linha de chegada parece inalcançável.

Desviando: Quando criança, eu ouvi uma explicação para o infinito que nunca mais esqueci. Foi na casa de um vizinho, quando alguém perguntou, "qual o tamanho do Universo?" Outro alguém respondeu, "é infinito". Obviamente, caras de interrogação. Porém, veio a explicação, "imagine que quanto mais você tenta se aproximar do fim do Universo, mais distante ele fica". Uma inteligentíssima explicação para crianças de no máximo 10 anos de idade, talvez menos (estou com quase 36 e ainda não consegui pensar em uma explicação melhor).

Voltando: Não parece que tem alguma coisa errada com a lógica de Zenão? O que estamos deixando escapar? Pois o problema foi que ele viveu em uma época (século V a.C.) quando dois importantes conceitos ainda não eram conhecidos.

Primeiro, somos levados a crer que a soma de todos os intervalos de tempo necessários para percorrer cada ponto do espaço resultará em um número infinito de tempo. Porém, a soma de todos os tempos tende a um número inteiro e determinado, mas não infinito. Esse conceito é o de convergência a um limite. Portanto, o velocista não ficará infinitamente correndo.

Segundo, para o raciocínio de Zenão ser exequível, as dimensões do corredor deveriam ser desprezíveis, o que não é possível. Além disso, ele ainda não sabia que as leis da mecânica clássica de Newton não são aplicáveis para dimensões inferiores ao comprimento de Planck. Para dimensões muito pequenas (atômicas), sãos as leis da mecânica quântica que valem (já falei aqui que o mundo macro não se dá muito bem com o mundo micro).

Vamos dar um desconto para Zenão, afinal de contas, até o surgimento de Newton seriam 21 séculos e até o alvorecer da mecânica quântica seriam 24 séculos. De qualquer forma, não o subestimemos, pois suas proposições já previam uma das mais importantes peças da mecânica quântica, o princípio da incerteza de Heisenberg (deixemos isso para outro post, pois já estou complicando-me demais, se bem que sempre poderemos recorrer a um macaco para explicar as coisas).

Todavia, em uma coisa Zenão estava certo, na maioria da vezes nós olhamos para a matemática e nos esquecemos do mundo físico. Por exemplo, segundo a mesma teoria matemática sobre convergência a um limite, se dividirmos o número 1 por um número infinitamente pequeno (infinitesimal), o resultado do cálculo tende ao infinito (como assim?!). Como o resultado desta divisão pode ser maior que 1, ou maior que tudo? Pensemos menor. O resultado de 1 dividido por 0,5 é 2, certo? Agora divida uma barra de chocolate ao meio. Você tem duas barras de chocolate iguais a primeira? Não, você tem duas metades. Bingo! Dividir 1 por 0,5 não é divisão, é multiplicação, é multiplicar por 2. Na prática, ou no mundo real, sempre falta dizer o que é o 1 e o que é o 2. Parece simples, mas quando as contas ficam absurdamente complexas, ou quando alguém enrola a explicação como eu tentei fazer, a gente esquece destes detalhes.

Há uma frase atribuída a Albert Einstein que diz o seguinte, "nenhum cientista pensa com fórmulas". Talvez Einstein tenha superestimado o intelecto humano. Tomando ele próprio como referência, eu faria uma pequena modificação nesta frase, "nenhum gênio pensa com fórmulas".

Desviando: Pois é, infelizmente não será possível criar um Universo de chocolate a partir de um bombom.

Voltando: E se pensarmos no contrário? Se pensarmos no tudo, ele converge para qual limite? Os cientistas dizem que teremos um pacote de energia. Minha opinião? Tudo se condensa em uma única centelha (já falei aqui sobre a ideia de que quando não há limites, o tudo tem o tamanho que desejarmos).


O infinito é ou não é inalcançável? Ele é ou não é imensurável? Pois vamos mudar o nome dele agora. Deixemos o nome infinito de lado e o chamemos de plenitude. Não existem cálculos matemáticos precisos, não existem palavras corretas que possam ser ditas, não existe tempo suficiente para se passar ajoelhado, não existe penitência cabal, não existem julgamentos completamente justos, não existe mente completamente esvaziada, não existe promessa que se possa cumprir, não há felicidade nem tristeza redentoras, não existe nada que nos permita alcançar a plenitude. Nada, não existe nada que possamos fazer. Não temos força, capacidade, competência ou tempo suficientes para alcançá-la. Qualquer tentativa pode resultar, no máximo, em um pequeno vislumbre da verdade.

Sabe o que me intriga? Na história da humanidade, pelo menos na porção que conheço da parte registrada, surgiram muitos homens iluminados. Eu poderia listar uma dezena deles como Moisés, Gandhi, Buda, Confúcio, Dalai Lama... (OK, talvez eu não consiga listar dez deles). Cada um, em seu momento, apontou para algo que deveria ser feito para que a plenitude pudesse ser alcançada. Por exemplo, seguir leis, esvaziar a mente, deixar de lado os egos e os desejos, meditar, doar etc. No entanto, somente um foi direto ao ponto ao dizer (com outras palavras) que não há nada que se possa fazer para alcançarmos a tão almejada plenitude, que tudo não passa de vaidade e de vãs tentativas e que, por isso, a própria Plenitude teria e teve que vir nos buscar.

Desviando: Eu não vou dizer o nome Dele de propósito. Tenho a sensação que se fosse mencionado, o texto passaria a soar como um clichê, se bem que não foi isso que aconteceu com os outros nomes citados, concorda? A sugestão tem o poder de nos fazer pensar mais do que o presente do indicativo. Taí uma boa reflexão, já mencionei algo aqui sobre o fato das palavras não serem o conceito propriamente dito, mas serem pré-conceitos.

Voltando: O finito não pode ser divido em Infinito, mas o Infinito pode convergir a um limite. A Plenitude não poderia ser alcançada, mas Ela pôde vir nos buscar. Olha a sugestão aí de novo.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Hoje é Dia de Festa

"Eu comecei uma piada que fez o mundo inteiro começar a chorar. Mas eu não percebi que a piada era sobre mim."


Como diria a Xuxa, "parabéns, hoje é o seu dia, que dia mais feliz". Isso mesmo, se você olhar a data de publicação do primeiro texto deste blog, verá que foi em 04 de Abril de 2015. E lá se foi o primeiro ano.

Tudo começou sem muita pretensão e... continua sem pretensão alguma, acho. Comecei a escrever pensando que eu tinha muita coisa para expor (baita humildade), mas acabei percebendo que, na verdade, eu tinha e tenho muita coisa para entender, se é que estou conseguindo entender alguma coisa. Minha esposa diz que eu deveria fazer terapia, mas eu desconfio dela, pois ela é psicóloga (que ela não nos ouça).

Para comemorar essa data, ou para que ela não passe em branco, o texto de hoje será diferente. Não será um texto propriamente dito, mas será uma compilação. Eu li todos os textos do blog novamente e coletei frases de cada um deles que mais chamaram a minha atenção. Sério, li tudo de novo.

Desviando: Não sou cozinheiro (detesto cozinhas), mas ao longo deste ano, com cada texto, foi como ter a sensação de preparar a própria refeição. Por isso, ler postagens das quais quase não me lembrava mais permitiu que eu experimentasse o que você experimenta. Foi como ter feito o prato, deixá-lo congelado por um ano, até quase esquecer-se do dia em que foi feito, e só então saboreá-lo como se outra pessoa o tivesse preparado. Algumas leituras quase convenceram-me de que o autor deveria mesmo fazer terapia.

Voltando: Enfim, seguem as frases e obrigado por nos acompanhar por todo esse tempo, ou pelo tempo que você tem nos acompanhado. (Por que escrevi esse parágrafo no plural?)
                                                         

Já ouvi alguém dizer que o que move o mundo são as perguntas e não as respostas. – Por Qual Motivo Que Comprei Mesmo Aquele Tapete?

E a pergunta é, "qual a idade da sua alma?" – Orelhas ao Vento

(...) quem sabe um dia não chegue um monte de gente com roupas estranhas embarcados em algumas caravelas e nos mostrem que estávamos vivendo nus. – O Ingrediente Secreto do Bolo da Vovó

(...) há momentos em que temos que fazer algumas escolhas críticas e na maioria das vezes essas escolhas não vão ter relação com as contas que se é capaz de fazer na ponta do lápis, ou em softwares ultramodernos. – Caindo No Próprio Blefe, Ou Aposta Conveniente?

Mal sabiam os bárbaros que a evolução deles dependia apenas de escrever seus códigos em um livro e chamá-lo de lei. – Vamos Elefantinho, Pense

(...) de zero a dez, que nota separaria os bons dos maus? – Deuses Tomam Sopa no Topo do Monte Olimpo

Somos nós mesmos que puxamos o gatilho? Ou são apenas artimanhas de um conquistador? – É Receio Que Estrague, Ou Não É Seu?

Freud acreditava que a consciência era a responsável pela separação entre fantasia e realidade, mas eu tenho dúvidas, talvez a consciência não seja mais do que apenas uma ilusão coletiva. – Penso, Logo Existo? Escolho, Logo Acordo

(...) o tempo que contamos enquanto estamos vivos é insuficiente para fazermos todas as escolhas que gostaríamos, mas ele é suficiente para fazer com que esqueçamos aquelas que fizemos. – Fatiando O Conceito, Palavras São Pré-Conceitos

(...) passo a concordar com os especialistas em humor, de que costumamos mesmo rir de nossas próprias incoerências. – Teste De Visão Do Pica-Pau

Acreditar que uma história é só uma história nos transforma em apenas participantes de um conto de fadas, coadjuvantes, e lamento, sem final feliz, pois neste mundo, o mocinho e a princesa sempre morrem no final. – Diga-Me O Que Ouves E Te Direi Quem Tu És

(...) eu tento pensar que existem pessoas para as quais o "como" basta, para quem o "como" explica tudo, e existem pessoas para as quais o "o que" é importante, para quem somente o "o que" é capaz de dar algum sentido. – Sobre Ateus, Crentes E Preguiças

Não é que existam pessoas que não gostam de fazer nada, o que existe são pessoas que ainda não descobriram pelo que seus esforços podem ser realmente úteis. Não é que existam pessoas que lutam por coisas fúteis, há quem não tenha entendido ainda quão úteis podem ser seus esforços. – Quanto Vale O Show?

A loucura é a ilusão que se vive sozinho, a sanidade é a ilusão que se vive coletivamente. – Na Mão De Quem É Mais Barato?

Confesso que as vezes fico achando que vivemos em um filme de Hollywood e que o "grand finale" está sempre a espreita. – O Fim Dos Tempos

As palavras por si só não são os conceitos, elas não passam de sons e rabiscos. – Sem Palavras...

(...) você (...) não procura por respostas que sejam a verdade, mas procura por respostas que estejam de acordo com as suas vontades. – Nada Como Um Dia Após O Outro

O que a nossa versão da humanidade está construindo conosco como cúmplices? – Última Geração de Processadores

Eu arrisco dizer que o amor não é nada mais e nada menos do que memórias. – Paixão Nacional. Ou Universal?

Uma coisa é pedir para que a fome seja extinguida do mundo, outra coisa é pedir para que sempre tenha condições financeiras e um coração generoso para dividir o que tem com quem precisa. – O Gênio da Lâmpada

Sabe qual é o cumulo da covardia? O medo de um dia ter coragem de seguir com nossas escolhas até as últimas consequências. – O Cumulo da Covardia

É estranho pensar que a consciência não seja uma consequência intrínseca da evolução, pois os dinossauros dominaram o planeta por 100 milhões de anos sem nunca a terem desenvolvido. – Teto de Vidro

Nestes momentos e em outros, algumas regras deverão ser estabelecidas, a relação deverá ser definida de acordo com critérios de obediência, mas não de consciência, e todos teremos que estar conscientes pelo menos disso. – Um Passo do Tamanho da Perna

Em determinando momento a distância entre o hoje e o ontem fica tão grande que a história parece ter sido de outra pessoa. – Acho que Trocaram Minha Sombra

(...) o ponto não é o que vamos ganhar com um relacionamento, mas o que vamos nos tornar. – Algumas Perguntas Mostram que o Mundo não se Moveu

Já pensou se, quando a "coroa" estivesse diante de um perigo, a "cara" gritasse lá do outro lado, "se vira"? – O que a Cara Nunca Diria para a Coroa?

Enfim, cada um de nós vive duas vidas, uma que acreditamos que somente nós conhecemos, mesmo que não necessariamente a aceitemos, e aquela que vivemos diante do resto do mundo, essa sim politicamente aceita. É como se disséssemos, "eu finjo que sou e você finge que eu sou mesmo". – Se Escondendo como Criança, Tapando os Olhos

(...) já nem sei mais por quem devo chorar, se pelo humilde ou pelo orgulhoso, pela vítima ou pelo criminoso. Talvez eu deva mesmo parar de ver TV, quem sabe um dia eu consiga comprar uma Lamborghini. – Não Sei se Vejo TV ou se Compro uma Lamborghini

Os dias, os meses e os anos vão passando e temos cada vez mais dificuldade em encontrar argumentos contra o "eu quero". – Olha a Onda, Olha a Ondaaa

Quando o nada fica além da fronteira, o tudo tem o tamanho que desejarmos. Mesmo pequeno, ele pode parecer infinitamente grande. Mesmo infinitamente grande, ele pode ser quase nada. – O Verdadeiro Cético Duvida até de Seu Ceticismo

A eternidade desponta quando reconhecemos a morte e começa quando criamos coragem de viver. – Quem Dera Acordar Duas Vezes Todos os Dias

(...) nos comportamos como se toda regra tivesse uma exceção e cada um de nós fosse a exceção para aquilo que nos é pertinente. – O Paradoxo de Voltaire

(...) quais regras permaneceriam nesse planeta se todos os humanos sumissem de uma só vez? – Por Favor, Quem Está com os Dados?

O saber implica em uma carga bem pesada para se carregar. – Onde Eu Vim Parar?

Instintivamente, nós tendemos a associar a palavra relevante a quantidade. Um milhão de pessoas interessadas parece tornar o objeto de interesse bem importante. Apenas uma ou duas pessoas interessadas não enobrece o objeto de interesse tanto assim, mas é suficiente apenas para classificá-lo como uma estima particular. – Cara de Conteúdo

Deveríamos fazer nossas escolhas por simplesmente acreditar que são as escolhas que nós deveríamos fazer. – A Culpa é das Estrelas? Ou das Montanhas?

Se a  moral fosse inerente aos sistemas, talvez fosse fácil resolvermos os conflitos, bastaria desenvolvermos sistemas moralmente superiores. – Nesta Idade e Ainda Precisando de Babá

(...) se não há uma exigência moral que obrigue o sacrifício da própria vida para impedir determinado mal, então também não se pode exigir que se lamente a ocorrência do mesmo mal, caso a única maneira de impedi-lo seja à custa da própria existência. – Se o Leão Criasse Consciência, Se Tornaria Vegetariano?
                                                         

É hora! É hora! É hora, é hora, é hora! Rá  Tim  Bum!